Criado em 2005 com o objetivo estratégico de reforçar a economia da Beira Interior através da modernização tecnológica da indústria regional, o Parkurbis– Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã – já atingiu a sua capacidade plena, com a instalação de 45 empresas. No centro das relações entre o conhecimento científico e o tecido empresarial, o ParkUrbis já foi considerado pela empresa especializada sueca UBI Global como integrante do Top 10 das melhores incubadoras de empresas da Europa associadas a universidades.

A história e evolução deste parque tecnológico é indissociável do atual posicionamento da Covilhã como uma cidade do interior cada vez mais atrativa para viver, trabalhar e investir. 

Jorge Patrão, presidente do Conselho de Administração, orgulha-se do contributo dado e projeta um futuro ainda mais promissor para a indústria, para os serviços tecnológicos e para a área da saúde (participou recentemente na cativação do investimento do Hospital da CUF anunciado para a Covilhã). As novas tecnologias de informação ocupam quase 80% do Parque, onde trabalham perto de 300 pessoas. E é o crescimento destas empresas tecnológicas que, muitas vezes, também acelera a modernização da indústria regional, “como é o caso da Mepisurfaces, que está agora instalada junto do Parkurbis, integra 500 trabalhadores com dezenas de engenheiros e vai exportar em 2023, 30M de euros.

“O que nos move é produzir serviços tecnológicos ou bens transacionáveis que signifiquem exportação e deixem um valor acrescentado no país e na região”, eplica Jorge Patrão. Cinco anos depois da criação, em 2010, o Parque de Ciência e Tecnologia evoluiu para um segundo edifício que também já tem ocupação plena. “Alguns dos incubados ainda são start-ups e temos um ou outro escritório disponível, mas espaços para desenvolvimento já não há”.

A procura do ParkUrbis por algumas das principais produtoras de servi¬ços tecnológicos tem vindo sempre a crescer. São bons exemplos, a Noesis, considerada uma das melhores empresas para trabalhar (tem cerca de 50 engenheiros informáticos), a IT Center (cerca de 30) a acrescentar às grandes Inetum e Timwe, por exemplo. Também por isso a expansão do Parkurbis está a ser equacionada, não como a continuação do existente, mas como um espaço direcionado para jovens.